quarta-feira, 13 de maio de 2009

A MARCA QUE VOCÊ USA É FELIZ?


Hoje em dia, as pessoas são muito valorizadas pelas marcas que usam. Se alguém passa com uma camiseta desbotada e uma calça simples mal é percebida, porém, se alguém passa com uma calça jeans da Levi’s, uma camisa da Diesel, um relógio Rolex, um tênis da Nike, um óculos Ray Ban, entra em todos os lugares, é bem tratada pelos outros e chama a atenção.

O engraçado é que vemos as pessoas que usam muitas marcas, andando dentro de suas BMW’s, mesmo que com uma expressão de preocupação e pensamos que essas pessoas são muito felizes, e isso nos faz querer ser igual a elas, enquanto olhamos as pessoas que não usam muitas marcas, e mesmo que estejam sorrindo, pensamos que elas não são tão felizes.

Já que a diferença está na marca, vamos imaginar que elas também têm sentimentos. Qual será mais feliz, as marcas famosas e conhecidas ou as marcas simples e baratas? Às vezes os óculos Ray Ban só vêem brigas dentro de casa e a destruição de casamentos (ele deve ficar triste). Às vezes os tênis da Nike só vão ao psicólogo para tratar da depressão, da insônia e do stress (triste). O relógio Rolex só mostra o tempo longe da família, as muitas horas de trabalho e o desperdício que tem sido viver (muito triste). A BMW já cansou de ver adultérios.

Já as calças simples já foram a muitos almoços com amigos, a camisa desbotada dá muitos abraços nas pessoas que amam, o tênis simples leva pra casa depois do trabalho para ver a esposa e os filhos. O relógio comprado na promoção mostra que sempre há tempo para ser feliz e quão bom é viver.

Se as marcas tivessem sentimentos, acredito que as simples seriam mais felizes que as caras. Mas como bem sabemos as marcas não tem sentimentos, elas não definem a felicidade, então não é bom colocar nossas perspectivas sobre as pessoas e sobre nós mesmos só naquilo que temos. O que está dentro do coração é mais importante. Nossos valores, nosso amor, a honestidade a sinceridade, nossa família é mais importante. Quem coloca a esperança na aparência não será feliz, mas quem sabe valorizar o caráter, tendo Deus em sua vida, será uma pessoa feliz.

Se a aparência fosse o mais importante, Deus viveria nos nossos bens, na nossa roupa, no nosso carro, na nossa casa, mas como a própria palavra fala, ele habita no nosso coração, que é o mais importante. Então, tendo muito ou não (sempre é bom poder ter o que queremos, não sou contra com certeza), temos que nos preocupar se Cristo vive em nós.

É importante começar a valorizar as pessoas pelo que elas têm no coração, se quem habita nele realmente é a presença de Deus. E quem o tem, tem tudo. Quem mora dentro do seu? A marca que você usa é feliz? Às vezes as pessoas que não aparentam têm muito mais a nos dar do que as que parecem ter muito.

1 Cor 3.16: “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”

1 Samuel 16.7: “Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração.”

Deus abençoe, um grande abraço!
Jef Jones

quarta-feira, 6 de maio de 2009

VIRE A LANTERNA


Quando andamos pela escuridão da noite com uma lanterna, enxergamos tudo o que está à frente da lanterna, porém não vemos nada que está atrás dela (você pode imaginar essa cena agora?). Podemos caminhar por uma floresta à noite, que qualquer pessoa que visse a luz não saberia dizer quem está por trás. Isso é algo muito interessante.

Interessante não na esfera de uma simples lanterna, mas numa outra que se encaixa bem neste exemplo. Um dos maiores problemas do mundo é que as pessoas conseguem enxergar o mundo a sua frente e ver a vida e os problemas de outras pessoas, porém não conseguem enxergar a si mesmas, nem quem elas são, nem as coisas que ficaram pra trás no passado (pelo menos as partes ruins dele).

Hoje, infelizmente, as coisas são tão diferentes do que deveriam ser, como são! Como se apontando uma lanterna para o mundo e para os outros, somos especialistas em apontar defeitos, em mostrar falhas, em falar mal das pessoas, sem perdão, sem tolerância, sem nenhuma misericórdia. Isso é fácil, pois atrás da lanterna não somos vistos, não nos vemos, a realidade fica obscurecida e assim as pessoas vão vivendo, escondidas dentro de si mesmas.

Sem tirar a parte que o passado nunca é esquecido, aquilo que erraram conosco, ou mesmo com outros, os erros da imaturidade, os erros com a sociedade, os erros que nem foram cometidos, mas mesmo assim foram julgados. Esses as pessoas não perdoam. Como se não tivéssemos erros em nosso passado! Grande hipocrisia.

Mas com certeza o mundo começa a mudar, quando alguém em cada situação começa além de olhar os outros, a olhar para si mesmo. Muda quando vemos alguém cometer um erro e lembramos que também erramos naquele ponto um dia, e como seria bom ter um abraço, um apoio para se levantar. As coisas mudam quando olhamos o mundo através da realidade de nossa frágil humanidade.

E por que isso seria importante? Na verdade faz toda a diferença. O ser humano só consegue ser tolerante, quando entende que precisa ser tolerado em muitas situações. Perdoamos porque sabemos que não somos perfeitos e dia após dia necessitamos do perdão por nossas falhas. Temos misericórdia, pois vemos que um dia alguém teve misericórdia de nós. Saber de nossas falhas, ter consciência de si traz algo chamado paciência.

E paciência é uma necessidade enorme em nosso mundo. Casamentos acabam por falta de paciência, pessoas são despedidas pela falta de paciência, filhos são feridos por seus pais por falta de paciência. No trânsito acontecem brigas por falta de paciência, e as pessoas desistem de Deus por falta de paciência em esperar pela hora certa de receber respostas e bênçãos.

Porque não começar a virar a lanterna e iluminar (conhecer) a si mesmo? Sabe de uma coisa, se fizermos isso, ai sim, vai mudar algo. Seríamos pessoas melhores, mas parecidos com Jesus. Ele entendia a fragilidade humana, era misericordioso, perdoava, mesmo que ninguém fizesse isso com ele (muito melhor que nós). Precisamos ter o olhar de Deus e entender que ele nos perdoa sempre, mesmo sendo quem somos.

Nesse mesmo instante, muitas pessoas podem estar falando mal de nós, sentadas nas mesas de suas cozinhas, julgando situações que elas nem conhecem direito, tirando sarro de nós sem motivo, fofocando mentiras a nosso respeito (você já pensou nisso?). Porque ser igual a elas e se achar perfeito o bastante para fazer a mesma coisa? Grande engano! Só Jesus mesmo!

E como o grande mestre já dizia:

“Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?” Lucas 6.41

“Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão.” Lucas 6.37

E Paulo:

“Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” Efésios 4.32

E este simples escritor: “Vire a Lanterna”

Um abraço, Deus abençoe sua vida.
Jef Jones