MEDITAÇÕES SOBRE A MATURIDADE CRISTÃ

Uma tendência do tempo em que estamos “esperando” pelo tempo de Deus para que algo aconteça em nossa vida, é que nos sintamos inseguros. Porém se nossa segurança variar com as situações à nossa volta, é porque ela não está firmada no Senhor, que não muda. Quando nos sentimos inseguros começamos a pedir sinais e mais sinais para Deus, além de ficarmos ansiosos, a ponto de termos conflitos internos que podem levar ao desânimo.
Porém, se para ter segurança eu sempre precisar de garantias não estou agindo pela fé. Se eu só fizer as coisas na esperança de recompensas ou sinais de Deus não estou baseado no amor, mas nas coisas que receberei.

Creio que um nível maduro de cristianismo nos leva a ter segurança em Cristo independentemente das situações que estão a nossa volta, e à prática de atitudes como as de Cristo mesmo que não haja nada em troca. Você obedece mesmo que não receba necessariamente uma benção depois.

Mas como em todos os assuntos que levam a maturidade, esse nível de segurança e de vida não é simples de ser desenvolvido, muito menos praticado. É um verdadeiro viver de Cristo em nós. É um processo que precisa ser construído dia após dia.

Hoje estava lendo II Samuel, na parte em que Davi pecou contra Deus. É incrível ver que para aqueles que Deus se revela de forma mais intima, cobra de maneira mais séria. Assim foi com Moisés, com Davi e muitos outros. Numa relação íntima, num grau de amizade com Deus, um pequeno ato de desobediência é uma traição. Deus se desagrada, pois ele se importa muito.

O temor e a intimidade devem andar de mãos dadas. O temor está ligado à humildade e a intimidade com a santidade. Quanto mais temor, mais humildade, e quanto mais íntimo, mais santo. Essa humildade vem num sentido de total dependência de Deus, e essa dependência gera a necessidade da busca, que nasce do anseio.

Deus abençoe sua vida.

Jef Jones